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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO

A aquisição do conhecimento lógico-matemático

Vânia do Carmo Magalhães

vania.maga@gmail.com

Tudo isso nós já sabemos...
  • O conhecimento lógico-matemático deve ser construído e não ensinado;
  • O conhecimento lógico-matemático uma vez construído, jamais será esquecido;
  • A aquisição desse conhecimento se dá através da interação do sujeito com o objeto de conhecimento;
  • O mediador do processo dessa aprendizagem é o (a) professor (a);
  • As situações de aprendizagem devem ser desafiantes e gradualmente complexificadas;
  • Há grande diferença, na prática, entre o resolver e o fixar (um bom dicionário pode constatar que fixar é apenas memorizar);
  • As aulas de demonstração não garantem a interação e, portanto, a aprendizagem;
  • Há uma significativa diferença entre o saber e o conhecer;
  • Os alunos saem da escola sabendo muitas coisas, mas conhecendo muito pouco;
  • Os conteúdos matemáticos devem estar ligados à realidade do aluno;
  • Devemos despertar o interesse do aluno;
  • Devemos trabalhar com projetos na escola para que o aluno participe do processo de sua aprendizagem;
  • Os alunos devem buscar suas próprias estratégias para encontrar saídas para os desafios propostos;
  • Devemos respeitar todas as formas de resolução de um mesmo problema, desde que o aluno explique a sua lógica com coerência;
  • As dificuldades da disciplina de Matemática têm um caráter cumulativo;
  • O currículo da escola deve direcionar para o desenvolvimento de competências e dentre elas está o domínio do cálculo;
  • Não podemos esquecer os valores da solidariedade e da ternura na convivência com os alunos;
  • A afetividade não desenvolve a inteligência, mas é a mola propulsora para a aprendizagem;
  • E sabemos muito mais e mais e mais...

Se já sabemos tudo isso, sobre a construção do conhecimento lógico-atemático, por que, então os alunos continuam...

  • fazendo exercícios repetitivos para fixar o conteúdo?
  • fazendo perguntas, quando lhes é proposto um problema, por mais simples que o seja, do tipo: é de mais ou de menos?
  • sendo obrigados a utilizar livros didáticos que, dão uma ênfase às fórmulas de resoluções de problemas, utilizando os algoritmos tradicionais e suas aplicabilidades em problemas estereotipados e extremamente cansativos;
  • a gostar cada vez menos de ir para a escola?

    Será que...

  • como os alunos, também nós estamos sabendo de muitas coisas (ouvindo falar) e conhecendo muito pouco (dominando os procedimentos do processo de construção do conhecimento)?
  • precisamos trocar mais ideias em grupos de estudo?
  • temos necessidade de conhecer as novas propostas da educação para até contestá-las ou adaptá-las à realidade da escola?
  • conhecemos as competências que devem ser desenvolvidas na escola?

Estas são muitas questões que exigem reflexão e ação. Posso garantir que há respostas para todas elas. Em meus trinta anos de experiência como educadora, o meu maior questionamento sempre foi sobre a dificuldade dos alunos em Matemática. Comecei estudar — e quando alguém se propõe a encontrar saídas, este estudo não tem mais fim. Ele se torna extremamente prazeroso quando o resultado é positivo e os alunos vão muito além do que você imagina que são capazes, enfim, tornam-se sujeitos pensantes envolvidos no seu próprio processo de aquisição do conhecimento.

Se você é um (a) educador (a) nos níveis da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 e estiver buscando saídas para tornar as suas aulas mais interessantes, quem sabe podemos trocar ideias? Faça contato.


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